terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

comentário sobre o jogo Super Star Wars


Faz poucos dias eu terminei o jogo "Super Star Wars" no Playstation Vita.

O jogo era um port, uma adaptação do jogo original do Super Nintendo de 1992 para o moderno PS Vita em 2015, parte das celebrações dos novos filmes.



Neste jogo, que alterna plataforma com pilotagem de nave, você anda e pula como Luke Skywalker seguindo mais ou menos o roteiro do filme. Isso significando que qualquer percurso para qualquer lugar é rodeado de centenas de inimigos pulando e lhe atirando por todos os lados. Sua missão é pegar sua arma laser (blaster) e destruir todos eles na mais pura tradição do Super Nintendo.




Esta versão tem a vantagem de que você podia salvar o jogo em qualquer parte. Pelo que me recordo, na versão original não tinha nada disso. Se você morria, você tinha que voltar lá atrás e começar de novo. Bom, esse recurso foi uma mão na roda, mas mesmo assim o jogo podia ser bem difícil. Pelo menos no começo, nesta fase que se passa dentro do caminhãozão dos Jawas, o Sand Crawler. Depois, temos fases na qual você pode escolher o Han Solo ou o Chewbacca para jogar. Basicamente não há diferença, mas é muito divertido vê-los na tela. O que funcionou comigo foi não morrer, juntar as barras de saúde e energizações dos "Blaster", quando mais poderosos os tiros, mais rapidamente você se livrava das hordas de monstrinhos e robozinhos e soldados imperiais pulando em cima de você.



Em suma, o jogo foi meio difícil, exigiu um monte de apertar de botões e um tanto de paciência. Mas o quanto foi satisfatório explodir a Estrela da Morte!  Em suma, foi uma experiência muito nostálgica que me fez querer revisitar outros jogos da série. Nesse quesito, a LucasArts jamais falhou, sempre entregou dezenas de jogos cheios de conteúdo.

Creio que tentando ficar "atualizado" fui experimentar muitos jogos de celular que só irritaram e pouco divertiam. Com segundos de jogo, com horas de vídeos de propaganda, isso me fez retornar aos portáteis com fúria.

Bom, esse foi o comentário, obrigado por para por aqui e ler :)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

X-men Anual 12



Ano de 1985. Estava na quinta série, comendo meu lanchinho no intervalo quando me mostraram uma edição de "Superaventuras Marvel" apresentando os X-MEN desenhados pelo John Byrne. Pra quem estava acostumado a ler o Peninha, o Asterix e outros, ver essa arte maravilhosa foi um choque. Assim nascia um marvete deslumbrado.

Essa era a era antes da internet, muito antes da internet, então a informação, cada vez mais valiosa, era passada de aluno para aluno. Fitas K7 do Europe ou do Queen eram copiadas e tape decks duplos e jogos de Apple II eram copiados em disquetes e repassados entre grupos de amigos. Quanto mais amigos você tinha, mais desse tipo de informação você conseguia. Tudo que era magnético você podia conseguir uma cópia.

Já os gibis, eram comprados e emprestados de quantidade, embora os formatinhos da Abril fossem acessíveis com o troco dinheiro do lanche. Em 1985 no Brasil liamos edições americanas de 1976. Quase 10 anos de defasagem. Não! eu precisava saber mais.

Os anos passaram, e em 1988 descobri uma livraria que vendia gibis da Marvel importados. Era a livraria Muito Prazer que ficava na Avenida São João, no centro de São Paulo. Me senti um agente secreto de ter encontrado o lugar e conseguir revistas publicadas quase que simultaneamente com os Estados Unidos.

Foi então que gastei meu rico dinheirinho do lanche na edição "X-men Anual 12" desenhada pelo mestre Arthur Adams. Fiquei besta com a arte na época, ainda fico besta ao ver hoje, um desenho super intrincado, nanquins traçados de forma celestial. Ainda é o tesouro da minha coleção. E curiosamente, ela foi relançada recentemente pela Panini como parte de encadernados da coleção "INFERNO", no caso, o encadernado número 2. 

Quem quiser ter um panorama geral dessa época, esses encadernados do cross-over inferno são um prato cheio. Várias histórias interligadas dos X-men, X-factor e Novos Mutantes. Eu sei que estou me esbaldando. :)