Nunca pensei que chegaríamos numa época em que teríamos um filme do Quarteto Fantástico, dos Vingadores ou do Homem-Formiga ou do Dr.Estranho. E o mago supremo ganhou um filme à altura de sua majestade e maluquice paz e amor hippie/indiana dos anos 60. A jornada do Dr.Stephen Strange foi muito bem contada, tendo o ritmo de uma série de TV. O ator Benedict Cumberbatch
traz sua presença em cada cena, seja dramática, seja humorística.

A Anciã roubou o show, pode-se dizer que a personagem de Tilda Swinton é a estrela do filme. Nos quadrinhos o Ancião é um pequeno homem oriental. No caso, os produtores acharam que estava faltando mulheres e colocaram ela no lugar dele e ela se tornou uma feiticeira branca celta. Em compensação, o mordomo Wong foi promovido a feiticeiro protetor do santuário de Hong Kong, então todos ganhamos. O ator que fez o Mordo ficou ótimo também, quase reprisando o seu papel no filme "Serenity".
Claro, as platéias foram amaciadas antes com o desenho animado do AVATAR, então esses magos kung-fu podiam ser muito bem extensões dos Dobradores de Água, do Ar, do Fogo e da Terra. No caso, dobradores de realidade. A vibe é a mesma. A cidade de Kamar Taj no Nepal podia muito bem ser Bah Sing Se, a cidade dos dobradores de Terra.
Claro, as platéias foram amaciadas antes com o desenho animado do AVATAR, então esses magos kung-fu podiam ser muito bem extensões dos Dobradores de Água, do Ar, do Fogo e da Terra. No caso, dobradores de realidade. A vibe é a mesma. A cidade de Kamar Taj no Nepal podia muito bem ser Bah Sing Se, a cidade dos dobradores de Terra.

No meu ponto de vista não foram poucos os paralelos com o filme do Lanterna Verde. Uma rápida cena de treino com um amigo que se torna adversário, poderes que exigem concentração que se apagam na hora da luta, e um combate com uma cabeça flutuante gigante. Mas neste caso do Dr.Estranho tudo funciona muito bem, o que me dá esperanças de ver um filme do Lanterna Verde totalmente equilibrado, com todas as suas maravilhas cósmicas.
Outro ponto positivo foi a trilha sonora orquestrada do Michael Giacchino. Ficou perfeita. Amei o arranjo final que passou nos letreiros, que ficou parecendo música do Pink Floydm Dr.Who, com Star Trek, com Sherlock Holmes e música indiana/hippie dos anos 60. Perfeito.
O que eu não gostei:
Não vou entrar em detalhes, mas todos os comerciais "nacionais" do CINEMARK eram horríveis, ensurdecedores, "toscos", em total dissonância com o filme que ia passar. Apelar para o menor denominador comum não é uma boa estratégia, só espanta cliente.
E é isso :) Obrigado por ler.
E é isso :) Obrigado por ler.
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