Assisti aos dois primeiros episódios da nova série de "Jornada nas Estrelas" (Star Trek Discovery) disponível no Netflix e gostei bastante. É a primeira série de "Jornada nas Estrelas" na televisão desde o encerramento de Star Trek Enterprise" que teminou em 2005.
A produção é de primeira, os atores estão ótimos, os efeitos estão lindos e pra quem é fã de longa data, o linguajar e os detalhes estão lá.
A produção é de primeira, os atores estão ótimos, os efeitos estão lindos e pra quem é fã de longa data, o linguajar e os detalhes estão lá.
Claro, o que estranha aos fãs chatos antigos são o design supermoderno das naves, de uma série que teoricamente se passa antes do seriado dos anos 60 (que trata do século 23). Como você vai ter um porsche antes de um calhambeque? O design "amassado" das naves da Federação podia muito bem se passar no século 24 (a epoca dos seriados dos anos 90) e o visual exagerado dos vilões klingons, que parece que foram comprar seu guarda roupa no armário do H.R.Giger.
Mas o que dá uma sensação de autenticidade na série foi ver o nome do antigo diretor Nicholas Meyer nos créditos como consultor. A vissão dele de "Jornada nas Estrelas" é mais severa e áustera do que o positivista criador da série, o Gene Roddenberry, tendo ele dirigido os dois melhores filmes baseados na série clássica "Jornada nas Estrelas" 2 e 6. Justamente os filmes mais militaristas, marciais e menos "coloridos".
Resumindo, vendo como um fan-movie do respeitável Nicholas Meyer dá pra aceitar melhor a nova série. Ele merece o seu mini-universo, aliás, foi isso o que ele fez na série de filmes dos anos 80. Transformou o barco do amor em um submarino de guerra.
Ainda não memorizei os nomes das naves nem dos personagens, mas todo trekker que se preza vê o mesmo episódio 500 vezes, logo eu decoro. :)
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