segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

A Espada Selvagem de Conan - A Coleção

"Guía prático de como encarar a semana, conselhos de renomado coach fitness". E esse mesmo!

























































Que beleza esse nanquim e esse papel branco chique! Quase sinto falta do papel jornal fragil que soltava tinta nos anos 80 e que depois servia pra forrar o chao da gaiola do passarinho.




Como eu vejo um passarinho


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Comentário sobre o trailer de Star Wars Episodio IX




















Sou muito grato à extinta Rede Manchete de Televisão por ter trazido vários tesouros nerds ao Brasil dos finais dos anos 80 (e início dos 90). Sem ela não poderia ter assistido "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração" nem "Guerra nas Estrelas" nem "Cavaleiros do Zodíaco". Embora a rede Bandeirantes exibisse séries de ficção científica dos anos 60 e 70 em sua programação, já naquela época o áudio estridente não caia bem aos meus ouvidos aguçados.



Foi na Rede Manchete que pude assistir maravilhado, ao desenho animado japonês "Patrulha Estelar"(Yamato) no original. A longeva saga da espaçonave Yamato começou em 1974, teve várias temporadas, várias animações de cinema, remakes e um filme live action.



Na Rede Manchete também que vi "Guerra nas Estrelas", fiquei esperando por uns dois meses, após o narrador anunciar "A Obra Prima de George Lucas". Ah, que belo filme, mesmo interrompido a cada dez minutos por comerciais de achocolatados.



Bom, ontem assisti ao trailer de "Guerra nas Estrelas: Episódio IX: a Ascenção da Skywalker" e tive flashbacks de "Yamato". Especialmente quando o Cruzador da frota secreta do Palpatine sai do gelo.


Achei muito similar as cenas quando a nave Yamato sai do gelo toda vez em que eles esquecem em um Iceberg.(Ex.Yamato Rebirth)


Depois no trailer temos uma cena com pessoas montadas a cavalo em cima da nave espacial.



Bacana! Mas espera ai, um ataque a cavalo em cima de uma nave espacial eu vi em "Final Yamato"


 Não pode ser verdade uma coisa dessas. Vou parar por aqui, acho que estou imaginando coisas  :) 



terça-feira, 22 de outubro de 2019

Batman: O Cavaleiro das Trevas - animação




















Aproveitando o ensejo dessa nova "Batmania", ou melhor "Coringomania" que ressurgiu, acabei assistindo novamente essa animação que fizeram do clássico do Frank Miller, O Cavaleiro das Trevas em desenho animado de 2013.  O novo filme do Coringa tem a cena no programa de auditório, que é uma referência a cena famosa do Coringa na HQ "O Retorno do Cavaleiro das Trevas" e que foi recriada na animação.

Eu acabei revendo essa cena, a no final das contas, acabei revendo a animação inteira novamente.
No geral eu gostei muito, e fico feliz pela DC ter produzido esse filme enquanto podia, com liberdade de expressão, e sem as vozes oportunistas dos problematizadores de plantão, aliás, os quais já eram parodiados na história de 40 anos atrás, como visto nas cenas de entrevistas. Frank Miller voltou a usar o recurso de muitas vozes falando simultaneamente (O Cavaleiro das Trevas 2), mas com algumas escolhas artisticas duvidosas e colorido berrante, o que devia ser visto com ironia acabou ser visto com horror gráfico (me referindo, horror em relação ao desenho)

Então, a voz do Peter Weller ficou ótima como Batman, mas na minha humildade opinião, faltou direção. ele literalmente foi muito Robótico em muitas cenas que podiam ter um pouco de humanidade. Por exemplo, na cena em que a Carrie salva ele com o Helicoptero, "Eu estou despedida?" e o Peter Weller so diz que não, sem um micro sorriso de cumplicidade

A trilha sonora ficou ótima, um empolgante cyperpunk, (que serviria pro desenho do Batman Beyond com perfeição) mas acho que abaixaram demais o volume dela no filme. Curiosamente, a trilha sonora também tem elementos de batida retro anos 80, que serviriam bem um seriado enlatado de época, afinal a HQ é dos anos 80 e se passa num futuro que também se parece com os anos 80 exacerbados.

O ator Michael Emerson, o Ben do seriado "Lost" foi uma boa escolha como voz do Coringa...MAS....acho que ele teria sido muito melhor utilizado como Charada em um hipotético Batman do Nolan..um Batman 2.5 por exemplo. ninguém está lembrando dele agora, mas ele fez um bom trabalho como um Coringa contido e assustador. A cena em que ele joga oo gás Smilex na platéia do show de entrevistas continua assustadora.

Uma cena que me surpreendeu de forma positiva foi a demonstração dos poderes do Super-homem contra as frota Soviética em Corto-Malteve. O que estava subentendido em silhuetas na HQ do Frank Miller aqui ganha imagens assustadoras de aviões caças sendo cortados ao meio.com a visão de calor.

A luta final podia ter sido um pouco mais contida, sem ninguém sendo jogado como boneco. A imagem dos dois velhos gordoes lutando na HQ e o Superman se contendo ainda ficou melhor na HQ.

Resumindo, eis um fllme de animaçao decente. E visto que, toda vez que temos um bom filme do Batman, temos um ruim pra compensar, que este DVD esteja na prateleira dos filmes "Bons" :) 

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Saudações navegante

Saudações navegantes, seja bem vindo ao meu blog que fala sobre tirinhas! Me desculpem pela falta de atualizações neste blog, mas estou um tanto ocupado traduzindo minhas próprias tirinhas pro inglês.

Quem quiser conferir a "Onyx Brigade", esteja convidado!

 The Onyx Brigade



quarta-feira, 24 de julho de 2019

sobre a Revista MAD




















Como todo nerd da minha época que se preza, temos um apreço enorme as primeiras coisas que lemos nos quadrinhos. Meus pais me deram vários gibis da Disney para ler, e uma das minhas primeiras memórias é ler o gini do Peninha. Com os amigos do colégio comecei a ler Marvel e DC, e tive sorte de ler logo de cara histórias que seriam consideradas obras primas depois, tais como "Camelot 3000".

E na fissura de ir sempre pra banca, é claro que alguém ia se deparar com a revista MAD, e a primeiro ediçao que vejo é aquela satirizando a eleição presidencial de 1984. Claro, eu tinha 10 anos e achei muito adulta na época. Mas comprei.de novo e de novo. Depois parti para leituras mais "pesadas" e  comecei a comprar "A espada selvagem de CONAN". Logo eu estava me deparando com um problema que iria se tornar crônico. A FALTA DE ESPAÇO no meu quarto.

Juntei todas as minhas  "A espada selvagem de CONAN", o que encheu uma caixa enorme de papelão, e doei para o porteiro do prédio, que por sua vez leu tudo e vendeu pro catador de papel. As minhas revistas MAD que estavam acumulando eu doei para um vizinho idoso, que por sua vez, passou pra frente. Sim, os "forwards"  e "shares" de 1985 eram você emprestar ou doar os seus gibis.


E no caso da revista MAD, com seu papel jornal, conteúdo rápido e atual, ele tinha um ar "televisivo" e dinâmico do momento, que você sentia que estava informado. Você se acostumava com as repetições, como os manuais técnicos do Al Jafee, as piadas práticas do Don Martin, os momentos do dia a dia do Dave Berg, as tirinhas nacionais do Ota, o editor da MAD, que sempre mencionavam algum assunto da moda.



E como criança protegida e mimada que era, que estava no esquema "Escola, Cinema, Clube e Televisão", eu me sentia "o adulto", o "transgressor"  por saber de todas essas coisas que aprendia na revista MAD. Noticiários eram entediantes em comparação. Comecei a gostar mais, e me arrependi de "ter passado pra frente" as edições que tinha comprado antes.



Outra atração da revista MAD que comecei a curtir mais e mais eram as paródias de filmes desenhadas magistralmente pelo desenhista Mort Drucker, entre outros. Os VHS e as locadores de filmes mal haviam chegado no Brasil, e no final das contas, eu lia a paródia de um filme anos antes de poder assistir o referido  filme, e no final, acaba achando o filme nem tão divertido assim em comparação ao filme que eles estavam satirizando.



E como sempre, uma coisa foi levando a outra. Saido da páginas da MAD, o desenhista espanhol Sergio Aragones, lançou "Groo: O Errante", que foi publicado aqui no Brasil nos anos 90. Groo era um esculacho com o Conan, que também conhecia, ou seja, tudo ficava em família.




Em retrospecto, penso que deveria ter guardado mais edições da revista MAD. No final das contas ela era maiis artística, mais moralista e muito mais tradicional do que eu lembrava. e principalmente o português escrito lá era algo impecável, algo digno de um Ruy Barbosa. Mas enfim, faz uns dois anos, fazendo a minha ronda tradicional na Livraria Saraiva eu encontrei um tesouro gráfico. Um livro dedicado a arte do MORT DRUCKER, o autor das paródias de filmes. O livro era caro, muito caro, mas comprei na hora assim mesmo. 

Li nestes dias que a revista MAD estava terminando lá fora, pois vivemos numa época em que muitas pessoas se viciaram em reclamar e querer atenção fácil em cima de quem produz conteúdo, e a MAD é um desses alvos fáceis.

Mas enfim, não é perda total, pois a maioria dos artistas da MAD tem livros avulsos publicados, vários estão vivos e produzindo, longe dos problematizadores, mas ao alcance dos verdadeiros fãs. Ainda bem que temos sites de scans, ainda bem que temos ainda muitos sebos aonde chafurdar, pois é isso que um nerd de quadrinhos faz.  :)

Obrigado MAD magazine. :)




segunda-feira, 10 de junho de 2019

Minhas lojinhas nerds on-line (atualizado)




















Saudações amigos de longa data que me acompanham neste blog.

Gostaria de compartilhar com vocês alguns links na qual estou vendendo alguns ítens da minha coleção. Afinal, seria muito egoísmo bancar o Smaug e guardar tudo pra mim. :P  Bom, o fato é que tem jogos que você pode rejogar ad infinitum, como "Resident Evil Revelations 2" e jogos a qual você fica satisfeito de jogar só uma vez, como "Beyond Two Souls" e "The Last of Us".

Bom, chega de enrolação e vamos aos links.












Sou vendedor no Mercado Livre a vários anos, meu nick é Darth Nice, tenho naturalmente ótima reputação pois minha coleção é mantida com todo cuidado. Estou sempre comprando e revendendo jogos. Aliás, você pode aproveitar esse dias dos namorados para comprar uma relíquia para a sua namorada ou namorado nerd gamer..













quarta-feira, 17 de abril de 2019

breve comentário do filme SHAZAM!

Minha esposa me convidou de surpresa para assistir Shazam no cinema e foi sensacional. (comentário sem spoilers)

O filme é perfeito tanto para os cinéfilos casuais quando os fãs dos quadrinhos pois é baseada em uma versão recente que já foi feita para ser acessível.

Todo mundo conhece o Capitão Marvel original do seriado dos anos 70, do desenho dos anos 80, das paródias dos Trapalhões e da coleção de bonequinhos "Superpowers".

Mas esse filme reapresenta ele como um super-herói neutro e puro e acessível. Mostra como uma criança reagiria ao ganhar superpoderes. Foi como se o Spielberg dos anos 80 tivesse dirigido esse filme, que já disseram que foi inspirado no filme do Tom Hanks, "Quero ser grande".

E esse filme, no quesito de filme de herói, está mais em sintonia aos filmes do Homem Aranha do Sam Raimi dos que os filmes do Snyderverso.(Homem de Aço, Batman Vs Superman).

Enquanto o lado heroístico foi tratado com leveza e detalhes, o lado humano, que trata do garoto que foi abandonado pela mae e vive em lares adotivos, esse lado foi tratado com muita seriedade, enfatizando a importância da família.

Em suma, um filme de Natal que foi lançado bem antes do Natal, e sinceramente, mais uma obra prima da Warner e da DC.


segunda-feira, 25 de março de 2019

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

comentário sobre o jogo Super Star Wars


Faz poucos dias eu terminei o jogo "Super Star Wars" no Playstation Vita.

O jogo era um port, uma adaptação do jogo original do Super Nintendo de 1992 para o moderno PS Vita em 2015, parte das celebrações dos novos filmes.



Neste jogo, que alterna plataforma com pilotagem de nave, você anda e pula como Luke Skywalker seguindo mais ou menos o roteiro do filme. Isso significando que qualquer percurso para qualquer lugar é rodeado de centenas de inimigos pulando e lhe atirando por todos os lados. Sua missão é pegar sua arma laser (blaster) e destruir todos eles na mais pura tradição do Super Nintendo.




Esta versão tem a vantagem de que você podia salvar o jogo em qualquer parte. Pelo que me recordo, na versão original não tinha nada disso. Se você morria, você tinha que voltar lá atrás e começar de novo. Bom, esse recurso foi uma mão na roda, mas mesmo assim o jogo podia ser bem difícil. Pelo menos no começo, nesta fase que se passa dentro do caminhãozão dos Jawas, o Sand Crawler. Depois, temos fases na qual você pode escolher o Han Solo ou o Chewbacca para jogar. Basicamente não há diferença, mas é muito divertido vê-los na tela. O que funcionou comigo foi não morrer, juntar as barras de saúde e energizações dos "Blaster", quando mais poderosos os tiros, mais rapidamente você se livrava das hordas de monstrinhos e robozinhos e soldados imperiais pulando em cima de você.



Em suma, o jogo foi meio difícil, exigiu um monte de apertar de botões e um tanto de paciência. Mas o quanto foi satisfatório explodir a Estrela da Morte!  Em suma, foi uma experiência muito nostálgica que me fez querer revisitar outros jogos da série. Nesse quesito, a LucasArts jamais falhou, sempre entregou dezenas de jogos cheios de conteúdo.

Creio que tentando ficar "atualizado" fui experimentar muitos jogos de celular que só irritaram e pouco divertiam. Com segundos de jogo, com horas de vídeos de propaganda, isso me fez retornar aos portáteis com fúria.

Bom, esse foi o comentário, obrigado por para por aqui e ler :)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

X-men Anual 12



Ano de 1985. Estava na quinta série, comendo meu lanchinho no intervalo quando me mostraram uma edição de "Superaventuras Marvel" apresentando os X-MEN desenhados pelo John Byrne. Pra quem estava acostumado a ler o Peninha, o Asterix e outros, ver essa arte maravilhosa foi um choque. Assim nascia um marvete deslumbrado.

Essa era a era antes da internet, muito antes da internet, então a informação, cada vez mais valiosa, era passada de aluno para aluno. Fitas K7 do Europe ou do Queen eram copiadas e tape decks duplos e jogos de Apple II eram copiados em disquetes e repassados entre grupos de amigos. Quanto mais amigos você tinha, mais desse tipo de informação você conseguia. Tudo que era magnético você podia conseguir uma cópia.

Já os gibis, eram comprados e emprestados de quantidade, embora os formatinhos da Abril fossem acessíveis com o troco dinheiro do lanche. Em 1985 no Brasil liamos edições americanas de 1976. Quase 10 anos de defasagem. Não! eu precisava saber mais.

Os anos passaram, e em 1988 descobri uma livraria que vendia gibis da Marvel importados. Era a livraria Muito Prazer que ficava na Avenida São João, no centro de São Paulo. Me senti um agente secreto de ter encontrado o lugar e conseguir revistas publicadas quase que simultaneamente com os Estados Unidos.

Foi então que gastei meu rico dinheirinho do lanche na edição "X-men Anual 12" desenhada pelo mestre Arthur Adams. Fiquei besta com a arte na época, ainda fico besta ao ver hoje, um desenho super intrincado, nanquins traçados de forma celestial. Ainda é o tesouro da minha coleção. E curiosamente, ela foi relançada recentemente pela Panini como parte de encadernados da coleção "INFERNO", no caso, o encadernado número 2. 

Quem quiser ter um panorama geral dessa época, esses encadernados do cross-over inferno são um prato cheio. Várias histórias interligadas dos X-men, X-factor e Novos Mutantes. Eu sei que estou me esbaldando. :)