terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Nova nave de "Jornada nas Estrelas: Sem Fronteiras"


Veja a imagem da nova nave da federação, que parece que vai ter um grande papel no décimo terceiro filme de "Jornada nas Estrelas". 

Tadá! Eis a USS Franklin. Pelo que sabemos pelo trailer de "Star Trek Beyond", a Enterprise vai apanhar de novo, e toda a tripulação vai ficar abandonada em um planeta hostil a Federação. A Franklin parece ser a nave de resgate que vai tentar salvar todo esse bando de 400 camisetas-vermelhas inúteis que nem consegue pilotar uma nave. :) 



U.S.S Franklin em sua glória


Capitão Spock usando o logo da nova nave no ombro




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O retorno de Arquivo X


Finalmente "Arquivo X" retornou com fúria,  em uma minissérie de 6 partes que traz os anos 90 junto consigo, e isso é bom.

É difícil falar de uma série importante como Arquivo X, sem correr o risco de jogar um muro de texto
pra cima de vocês mas vamos lá com nossa mini-retrospectiva.

"Arquivo X" (1993) foi uma das várias séries de ficção científica de qualidade que surgiram no rastro de "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração" (1987-1994), mas no caso, os alienígenas não estavam no espaço sideral, mas estavam muito mais próximo, nas florestas e nas estradas a noite, assustando motoristas solitários.



Essa mistura de ficção científica com drama de procedimento policial bem real provou ser uma fórmula de sucesso. Toda a semana o público sintonizava para ver teorias da conspiração sendo discutidas na TV junto com uma generosa quantidade de cenas hmmm..melequentas.

Essa ousadia de mostrar efeitos especiais e de maquiagem mostrando autópsias sangrentas abriu caminho para dezenas de seriados de procedimento investigativo como "CSI", "Bones", "Cold Case" e outros.

Além do mais, o visual da série era muito característico, sempre filmado em dias nublados e cinzas, e isso influenciou toda uma geração de filmes de terror. Pena que essa centena de filmes de terror só trouxe os dias nublados e nada da qualidade da escrita do "Arquivo X"

Outra coisa interessante é que as tais "teorias da conspiração" já faziam parte das publicações da época, no começo dos anos 90, eu lembro que toda semana tinha novos livros e revistas e fascículos de "UFOS" nas bancas.  Fora que toda conversa de festa familiar sempre tinha o "tio" que sabia de todo tipo de conspiração, explicando que tal grupo é culpado de tal coisa que foi acobertada por tal governo e assim por diante.

O que "Arquivo X" fez foi trazer isso pras televisões de forma interessante, com sua mistura de 
"Projeto UFO" e o filme "O Silêncio dos Inocentes". Em tempo, outra influência a Arquivo X foi o seriado "Kolchak" (1974) na qual um repórter corria atrás de casos sobrenaturais ignorados pelas autoridades.

Mas uma outra ousadia de Arquivo X era alfinetar o(s) governo(s) com todo tipo de crítica, por detrás
do seu manto protetor. 

Enfim, o seriado fez um sucesso absurdo, o que fez o cauteloso criador da série Chris Carter tentar
criar outras séries na época, como "Millenium"(sobre um demonologista) e "Espaço: Acima e Além"(um Tropas Estelares genérico), mas infelizmente as duas não vingaram. Teve também um sobre realidade virtual, mas desse nem cheguei perto.

A série teve dois filmes de cinema, o empolgante "Combata o futuro"(1998) e o fraquíssimo "Eu quero acreditar"(2008).

A série também teve dois videogames bem produzidos, um pro Playstation 1, que era um festival de FMV (filminhos) e um de ação pro Playstation 2 (Resist or Serve).

Esse filme de 2008 foi o que fez os fãs pensarem que Arquivo X nunca mais iria retornar. Ufa, ainda bem que voltou, estávamos com saudades. :)


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Batman: O Messias (1988)




Em 1988, a DC estava toda feliz com a repercussão de "Batman O Cavaleiro das Trevas" de 1986/87

Dai chamou os lendários Jim Starlin (roteiro) e Berni Wrightson (desenhos) para fazerem outro especial de luxo, "BATMAN: O MESSIAS" e eles não desapontaram.

Berni Wrightson era conhecido pelo Monstro do Pântano e várias histórias melequentas de Terror e aqui ele está no seu elemento melequento.

Na história, um líder carismático e seu exército de sem teto começam a aterrorizar Gotham, no processo eles dominam e isolam a cidade, o governo manda a guarda nacional. Eles fazem lavagem cerebral no Batman que fica prisioneiro, até que ele se solta com a ajuda do Robin e libera a cidade.

OPA, esse não é roteiro o filme "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", hahaha Nolan, seu picareta, você foi desmascarado :P

Bom, foi nessa edição que vi o Batman perder uma luta pela primeira vez, e perder feio. Ver ele sendo soldado do pastor maluco foi difícil de se ver, tamanha a lavagem cerebral que ele recebeu.

Mas foi por isso que a vitória final é tão sofrida.

Curiosidade, o Robin aqui é o Jason Todd, que teve vida curta como Robin, e aqui é bastante útil e verossimel como um Robin não tão inteligente quanto o Dick, aquele viadinho.

Destaque para a cena horrenda do Batman em uma pilha gigantesca de corpos. Não duvido que essa cena tenha ficado gravado na memória do Todd Mcfarlane que tentou por 10 anos tentar reproduzir essa cena chocante.

Vale a caçada nos sebos.

"Liga da Justiça: O Prego" (1998).

O Alan Davis é um dos meus desenhistas favoritos, e um dos melhores trabalhos dele foi na série "Liga da Justiça: O Prego" de 1998. Na série, passada numa realidade alternativa, um prego furou o pneu da caminhonete que Jonathan Kent e Martha Kent estariam dirigindo para encontrar o bebê Kal-el, que seria criado com os valores morais deles para se tornar o Super-homem.
 


Então, sem o Superman para servir de compasso moral, símbolo, líder de torcida, etc, como os outros heróis se virariam? O Alan Davis aproveita para apresentar vários heróis de forma gloriosa, em desenhos de página inteira, praticamente mini-pôsteres.


 Na época, na continuidade normal, o Lanterna Verde era o Kyle, o Flash era o Wally West, o Aquaman estava barbudo e com um gancho na mão, e nessa realidade alterada todos ainda estavam no modo "Superamigos". Dêem uma conferida (ou recordada) pra quem já leu.


A continuação dessa série entitulada "Outro Prego" foi igualmente bem feita. O roteiro ótimo novamente serve como desculpa para termos belíssimas cenas, como a Barda se tornando uma Lanterna Verde.






terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Batman Begins (jogo do Playstation 2)

   


Quem já jogou essa gema escondida?  Batman Begins do PS2 foi um jogo do Batman redondo e perfeito. Excelente direção de arte, cheia de tons industriais, repleto de sépia, cobre e cinza. Tal como o filme. Tinha as vozes dos atores em boas interpretações. O único porém foi não ter a trilha sonora do Hans Zimmer. A trilha sombria mas genérica não atrapalha, mas não é Hans Zimmer. :P
Vários elementos deste jogo foram incorporados depois em "Arkham Asylum" do PS3.

Nesse jogo a arma do Batman é o medo. O jogador deve fazer armadilhas, é como um "Esqueceram de mim" em escala urbana. Por exemplo, com um guindaste você deve jogar vigas em uma construção para fazer um som absurdo para assustar uns capangas. Enquanto eles estão sob efeito medo, você pode descer o cacete à vontade, eles até vêem o Batman como um gárgula. Mas se você aparece assim sem mais nem menos, ninguém tem medo de você e você apanha facilmente.

O jogo não segue literalmente o roteiro do filme, o que mostra o cuidado que os produtores tiveram, mas sim, uma timeline  alternativa ligeiramente diferente.

Outro bonus no jogo é a fase incrível do Batmóvel. Que é basicamente o jogo de corrida "BurnOut" com a skin de Gotham City, você faz um estrago respeitável. Assim como no filme, o Batman traz um prejuízo de bilhões para salvar milhões, mas enfim, é o "God Damn Batman".

Superman: Brainiac (encadernado Panini)


Bom dia foristas! Então, atualizei minha coleção de HQs com esse encadernado da história "Brainiac" do escrita pelo Geoff Johns e desenhada Gary Frank.

Comentário com Super Spoilers.

Gary Frank já tinha desenhado o Superman em "Origem Secreta" na qual finalmente a DC começou a usar as feições do ator Christopher Reeve. E antes disso, ele desenhou um excelente arco da Supergirl Matrix nos anos 90.

Lembro que antes, por razões de direitos autorais com o pessoal dos filmes, a DC nem podia usar os CRISTAIS brancos kryptonianos usados nos filmes do Super-homem.

O John Byrne quis usar os cristais na sua história de origem de 1986 "O Homem de Aço", mas não teve permissão. Parece que o seriado de TV "Smallville" finalmente pode usar tanto a fortaleza da solidão quando a nave kryptoniana de cristal,  e então, esse design foi pros quadrinhos, finalmente.

Nesta série "Brainiac", o personagem ganha uma origem mais definida, obviamente inspirada nos vilões BORG, do seriado "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração" e no personagem "V-Ger" de "Jornada nas Estrelas: O filme", na qual ele quer assimilar/digitalizar espécies.

A história é meio confusa para um leitor de longa data como eu, pois usa várias cronologias distoantes que fez meus neurônios doerem.

O visual é de "SUPERMAN:o filme", O Clark e a Lois são casados, como na cronologia do Byrne, a Supergirl é a Supergirl moderna, de Krypton do Loeb, e não a Supergirl matrix. MAS o Clark parece recém chegado ao Planeta Diário, como continuação de "Origem Secreta". (ai minha cabeça).

E Jonathan Kent morre do coração. MAS ele já tinha morrido antes em  "Terceira Guerra Mundial", (mas depois melhorou). E vimos ele morrer de novo em "Grandes Astros Superman" (okay, é um universo paralelo) e já fiquei triste quando ele morreu em "Smallville". Ele morre tanto quanto o tio Ben, chega dele morrer!

Resumindo, uma boa história classuda do Superman.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Jogo X-MEN Legends (Playstation 2)


X-men Legends: outro jogo de "hack/slash" RPG que curti bastante, dessa vez apresentado os mutunas da Marvel em uma história bem amarrada, com ótimas vozes e cheio de easter eggs.  Jogadores casuais e fãs de quadrinhos se divertiram bastante com o calhamaço de personagens para escolher.

Pena que o ênfase é na versão Ultimate dos personagens, mas você pode destravar os uniformes normais deles.

Eu achei desafiador na medida certa. A sequência foi melhor ainda, e por mim teria continuado indefinidamente. a Activision sempre tratou a Marvel com cuidado e não tinha frescuras com os personagens, o que não posso dizer de outros estúdios. :)   

Danger Girl (PS1)


Danger Girl - quando vi essa capa nas revistas da Danger Girl nos anos 90, fiquei doido. Mas como eu não tinha PS1 na época eu me conformei.

Anos depois eu achei esse jogo no Mercado Livre, e claro, comprei na hora.  hehehe não precisava ter ficado ansioso, pois o jogo era horrível, amadorístico e completamente tosco e borrado. De bom só tinha a capa do Campbell, MAS pelo menos fiquei feliz de ter conferido, pois a capa e o encarte são lindos! Outra pérola xunada da época era o jogo do SPAWN, que baixei pro PSP, é ruim de dar dó, mas pelo menos era algo fora do círculo Marvel/DC

Não sou fã de remakes, mas com certeza essa mini-franquia podia ter mais uma chance.

A "Presença" (DC comics)

Assistindo a série animada do Lanterna Verde, e com o perdão dos possíveis spoilers, devo dizer que é sempre impressionante ter a presença da...PRESENÇA.

Já vimos a mão que segura nebulosas na "Crise nas Infinitas Terras", no episódio da liga da Justiça ""The Once and Future Thing, Part 2: Time Warped" aonde eles viajam para o passado no momento da Criação do Universo,  e no episódio final de "Lanterna Verde".

É sempre um momento solene ver o Chefão.  :)







Spoilers de Batman V Superman


Quando eu era criança...

Quando eu era criança pequena lá em Barbacena...digo, na Aclimação, a minha "internet" era a biblioteca Ofélia França, que tinha uma vasta coleção de quadrinhos de luxo. A maioria da Editora Record dos anos 70. Asterix e Tintin eram meus favoritos.

Esses eram os três álbuns que eu mais pegava emprestado.

 

Tintin: Explorando a Lua

Tintin, os traços do Hergé sempre foram detalhados, mas esta edição estava ainda mais espetacular.


Norbert e Kari: A Ilha dos Monstros

Era muita bizarrice para minha mente, mas eu achava curioso. Era uma versão da "Ilha do Dr.Moreau" com tentativas sombrias de humor.


Asterix, o Gaulês:  Combate dos chefes. 

As histórias do Asterix sempre foram hilariantes, mas esta de longe era mais histérica.  :) 

Também tinha Smurfs (Strunfs) e Marsupilami (Xará e Fantásio). 


Bat-curiosidades no filme "Batman Vs Superman"


Dêem uma conferida neste cenário do filme "Batman VS Superman", com um cinema nos anos 70 reprisando "A Marca do Zorro", de 1940, conforme o cabeçalho "Clássicos de Hollywood".

Conforme a celebrada graphic novel "O Cavaleiro das Trevas" de 1986, escrita e desenhada pelo Frank Miller, considerada pelos fãs a obra definitiva do Batman, esse é o filme que o Bruce Wayne assistia na fatídica noite de sua origem.


O que deixa o filme "Batman Vs Superman" em sintonia com o Batman dos quadrinhos, tanto dentro da história quanto fora, afinal, o Zorro (da literatura) foi uma das inspirações para  criação do Batman. No filme Batman Begins, o diretor Christopher Nolan não quiz relacionar o Batman com o Zorro e trocaram o filme por uma peça de teatro.(!)


Outra imagem relacionada ao "Cavaleiro das Trevas" é o fato de ele usar um rifle lançador de cordas à longa distância.







Homem Aranha Azul (Salvat)

Uma história para você derramar lágrimas masculinas. (as escondidas).

Nesta história o Peter Parker está melancólico (BLUE) ao se recordar da namorada Gwency Stacy, morta pelo Duende Verde.

É uma história romântica como poucas, que celebra a riqueza do universo do Homem Aranha para os fãs de longa data.

Essa história faz parte de uma série de histórias que o Jeph Loeb e o Tim Sale fizeram pra Marvel, mostrando histórias pessoais passadas no início da carreira de cada herói, como HULK: Cinza (a sua cor inicial, antes do verde) e DEMOLIDOR: Amarelo (a sua cor inicial antes do vermelho). Todas muito nostálgicas e para serem apreciadas no melhor sofá numa tarde de domingo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Encadernado EXCALIBUR (Panini)

Recentemente também consegui o encadernado do Excalibur (1987), em toda sua glória britânica, cortesia do Chris Claremont e do Alan Davis.

Todo mundo lembra dos X-men do  Chris Claremont e do John Byrne. Todo mundo lembra dos X-men do  Chris Claremont e do Jim Lee, mas esses  X-men do  Chris Claremont e do Alan Davis são o "coração" da coisa toda.

Todo mundo se apaixonou pela Kitty Pryde nos X-men, e o Chris Claremont faz uma manobra gigante para levá-la aos holofotes neste derivado dos X-MEN. Por ser um derivado descompromissado", o Claremont se diverte e faz ainda mais um micro-cosmo de X-men, continuando as histórias do Alan Moore e estrapolando em cima disso.

Já o Alan Davis, mestre das curvas já esbanja todo o seu talento em níveis absurdos. O que um artista não faz quando fica totalmente "à vontade".

Resumindo, se você encontrar na banca, compre.

Demolidor, Elektra e Justiceiro na TV

Pulando de felicidade ao saber que essa cena clássica vai estar no seriado do Demolidor.

O Demolidor sempre espancou o Justiceiro. O Justiceiro sempre lutou contra o Demolidor mas nunca o matou, afinal ele não é bandido. MAS o Justiceiro ficou farto de apanhar e decide explicar pro Demolidor o seu ponto de vista extremado. Ao usar sons ensurdecedores para derrubar o Demolidor , o Justiceiro o amarra e lhe entrega uma arma, supostamente carregada, e lhe diz que se não o impedir de matar um bandido, a morte dele estará em sua consciência. e dá poucos segundos pro Demolidor decidir se atira ou não no Justiceiro. ótimo e repentino embate filosófico, cortesia do roteirista Garth Ennis e do desenhista Steve Dillon


Esse excelente arco de histórias do Justiceiro foi relançado recentemente na coleção Salvat "Bem vindo de volta Frank".

Elementos dessa história foram incluidos naquele filme razoável estrelado pelo Thomas Jane em 2004. Eu não odeio aquele filme, mas respeito a tentativa que fizeram.



Bom, retornando à HQ, todo esse período do Garth Ennis é repleto de humor negro, e é recomendado em pequenas doses, sua sanidade agradece.  :)


O novo Justiceiro, o ator Jon Bernthal, o "Shane Walsh" de  "Walking Dead"
e a nova Elektra, a atriz Elodie Yung, de "G.I.Joe 2: A Retaliação"