É inegável a conexão do Brasil com o Japão. Na TV brasileira, os cartuns casuais do Tom e Jerry e do Pica Pau dividiam espaço com os dramas seriados japoneses e eu assisti vários ao longo dos anos. Então, permitam-me compartilhar alguns de meus animes favoritos.


Mas o verdadeiro astro era o carro Mach 5, cheio de apetrechos, podendo dar altos saltos e cortar pneus alheios com suas serras defensivas.

"Pirata do Espaço" foi um anime muito divertido. "Groizer X" foi um projeto paralelo do pai dos animes de Mechas, Go Nagai. Como o seu projeto principal MAZINGER foi um sucesso nos países latinos como Espanha e Argentina nos anos 70, o seu projeto paralelo, que era a mesma coisa, foi sucesso aqui no Brasil em 1984 na TV Manchete. A série tinha pessoas pilotando robôs gigantes que enfrentam monstros robóticos gigantes em longas e devastadoras batalhas.
Como vocês devem ter percebido, as animações japonesas sempre contaram uma versão mais adulta do que as animações ocidentais para a mesma faixa etária.



Em 1988, a animação "AKIRA" pegou o resto do mundo de supetão, mas o mangá havia sido publicado no Brasil então já estávamos na espera. A história é puro cyberpunk. Vários anos após a terceira mundial, em 2019 a recém reconstruída cidade de Neo Tóquio se prepara para as olimpíadas. Nesse interim, uma gangue de motoqueiros tem um encontro inesperado com um telecinético que fugiu de um laboratório, atiçando os poderes telecinéticos latentes em um dos integrantes da gangue de motoqueiros, gerando muitas confusões.
Nessa época eu já ia comprar CDs na loja de importados "Always", perto da Avenida Paulista. O CD era caro, mas comprei assim mesmo e ouvi um milhão de vezes o tema principal.
Nos anos 90, a Gibiteca na Vila Mariana era uma Meca para os otakus, desenhistas e entusiastas se reuniam lá para mostrar desenhos e exibir VHS japoneses no telão. Os primeiros episódios de Dragonball Z eu assisti lá naquele "cineclube" improvisado. Você tinha que lutar pela sua cópia do seu anime favorito, tal qual gaivotas tentando pegar peixe na rede do navio pesqueiro. Se você conseguia voltar pra casa com sua cópia borrada em VHS de "Bubblegum Crisis" ou "Dragonball Z" ou "Shurato" ou você se dava por feliz. Via e revia o mesmo desenho umas 100 vezes para pegar as "nuances" do desenho. E foi lá que assisti "MACROSS: do you remember Love" AHHH.

Record of Lodoss War foi outra relíquia que consegui em 1990. Foi uma minissérie que segue os padrões e regras do RPG "Dungeons and Dragons". Com um Cavaleiro, Elfa, Clérico, Ladrão, Mago, era praticamente o mundo de Tolkien em formato anime, totalmente badass. A série te deixa vontade de jogar RPGs, de saber mais sobre aquele mundo, mas isso era antes da internet, e não tinha nada disponível da série. Depois eu soube que tinha RPGs em japonês no Japão. Ah Japão por que nos abandonastes??!!
Slayers: O filme, foi outra comédia de fantasia muito divertida. A maga adolescente super poderosa Lina Inverse e a maga pretensiosa Naga são contratadas para enfrentar um mago perverso e enfrentam juntas muitas confusões. O filme me fez assistir a série, que merece estar em qualquer coleção.
Passados alguns anos, eu já estava ocupado com trabalho, faculdade, e nem estava parando pra ver animes. Até que passei em uma galeria na Avenida Paulista, lá estavam vendendo VHSs originais de vários filmes de anime. E pronto, fui fisgado de novo. Assisti desavisado o filme "Ah! My Goddess" e fiquei pasmo pela qualidade da obra. Depois corri atrás da minissérie animada de 5 partes feita nos anos 90, e depois da série que foi feita em 2005 que durou duas temporadas. Essa série se tornou uma das favoritas da minha esposa também. Na história, o jovem Keichi Morisato é um rapaz se envolve com a deusa Belldandy. O que começa com um romance termina em muitas confusões de proporções universais.
Eu também assisti "Evangelion" inteiro, a versão original, a versão remaster, o Fim de Evangelion e os filmes do reboot. É uma série que merece ser contemplada. Ela foi feita sob medida para os fãs, foi feita para ser discutida e explorada. Foi daí que aprendemos o que é um "Final estilo Gainax", ou seja, tudo está bem, mas de repente tudo termina da forma mais terrível possível. Daí você tenta consertar e piora e fica por isso mesmo. Vale pela festa e pelos robôs gigantes.
De outras séries menores, eu e minha esposa assistimos vários primeiros episódios de várias séries, mas sem nos ater a nenhuma. Mas "Bartender", (2006) foi uma que paramos para ver alguns episódios. A premissa era diferente, um barista ouve os problemas dos clientes e prepara coqueteis feitos especialmente para resolver o problema em questão. Se é necessário coragem, paciência, calma, etc, ele fazia a "poção mágica" específica. Vale pela originalidade.
Nessa época eu já ia comprar CDs na loja de importados "Always", perto da Avenida Paulista. O CD era caro, mas comprei assim mesmo e ouvi um milhão de vezes o tema principal.
Nos anos 90, a Gibiteca na Vila Mariana era uma Meca para os otakus, desenhistas e entusiastas se reuniam lá para mostrar desenhos e exibir VHS japoneses no telão. Os primeiros episódios de Dragonball Z eu assisti lá naquele "cineclube" improvisado. Você tinha que lutar pela sua cópia do seu anime favorito, tal qual gaivotas tentando pegar peixe na rede do navio pesqueiro. Se você conseguia voltar pra casa com sua cópia borrada em VHS de "Bubblegum Crisis" ou "Dragonball Z" ou "Shurato" ou você se dava por feliz. Via e revia o mesmo desenho umas 100 vezes para pegar as "nuances" do desenho. E foi lá que assisti "MACROSS: do you remember Love" AHHH.

Record of Lodoss War foi outra relíquia que consegui em 1990. Foi uma minissérie que segue os padrões e regras do RPG "Dungeons and Dragons". Com um Cavaleiro, Elfa, Clérico, Ladrão, Mago, era praticamente o mundo de Tolkien em formato anime, totalmente badass. A série te deixa vontade de jogar RPGs, de saber mais sobre aquele mundo, mas isso era antes da internet, e não tinha nada disponível da série. Depois eu soube que tinha RPGs em japonês no Japão. Ah Japão por que nos abandonastes??!!
Slayers: O filme, foi outra comédia de fantasia muito divertida. A maga adolescente super poderosa Lina Inverse e a maga pretensiosa Naga são contratadas para enfrentar um mago perverso e enfrentam juntas muitas confusões. O filme me fez assistir a série, que merece estar em qualquer coleção.


De outras séries menores, eu e minha esposa assistimos vários primeiros episódios de várias séries, mas sem nos ater a nenhuma. Mas "Bartender", (2006) foi uma que paramos para ver alguns episódios. A premissa era diferente, um barista ouve os problemas dos clientes e prepara coqueteis feitos especialmente para resolver o problema em questão. Se é necessário coragem, paciência, calma, etc, ele fazia a "poção mágica" específica. Vale pela originalidade.

Joguei depois os dois jogos de PSP que foram muito divertidos.
Fairy Tail foi uma série que nos ganhou pelo bom humor, pelo entusiasmo dos personagens e pela trilha sonora espetacular. O Tema da ERZA é um dos meus favoritos. Mas a série nos perdeu quando repetiu pela quinquagésima vez o herói Natsu, ferido no chão, lembrando dos amigos da Guilda e com a música heróica.
Resumindo, 15 episódios eram o suficiente. 270 está além das minhas capacidades humanas.

Sword Art Online já é uma série menor, mais concisa, mais redonda e mais perfeita. Jogadores de um jogo de realidade virtual no futuro ficam presos como reféns no jogo e só poderão sair se vencerem o chefe final. Muitos entram em pânico, muitos se acovardam, outros se conformam mas outros se organizam e começam pacientemente a lutar. No mundo real, se os jogadores tentam remover os capacetes de realidade virtual morrem com um choque. É uma série que te prende do início ao fim e no final, vale a maratona.
Tadá! Essa é a minha lista! Espero que tenham se divertido :)
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