terça-feira, 2 de julho de 2024

Quem é o melhor compositor? John Williams ou Hans Zimmer?

 

 
 
 
 
Hans Zimmer compôs trilhas sonoras de filmes como: "A Rocha", "O Rei Leão", "Gladiator", "Piratas do Caribe" e principalmente, "O Homem de Aço"

Já o mestre John Williams compôs "Guerra nas Estrelas", "Super-homem"," Indiana Jones", "Tubarão"," O Resgate do Soldado Ryan" e "ET o Extra-terrestre".
 
 

 
É basicamente impossível escolher entre um e outro, mas no momento não consigo imaginar uma trilha sonora tão inspiradora quanto à do "Homem de Aço".
 
Devo dizer também que a trilha sonora do filme "Backdraft: Cortina de fogo" eu ouvi em vinil até gastar a agulha.  E mais recentemente a trilha sonora de "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" virou a trilha sonora perfeita para as tarefas do dia. 




E você, o que acha?

quarta-feira, 12 de junho de 2024

"Castlevania: The Adventure" do Nintendo Gameboy clássico

 

 

Por vários motivos arcanos e aleatórios, nos anos 90 eu vivia em filas de bancos, seja pra pagar contas ou receber um pagamento em cheques. No mínimo de 30 a 40 minutos eram gastos pelo menos três vezes por semana nas filas intermináveis. Ainda bem que eu tinha em mãos meu Nintendo Game Boy para proteger minha mente dessa inércia infinita, especificamente o jogo "Castlevania: the Aventure". Este jogo em específico não é o favorito dos fãs de carteirinha do Conde Drácula e seu castelo todo decorado em temas góticos, porém era o que estava disponível em mãos. O personagem se movia lentamente, pular plataformas exigia precisão matemática e para piorar não dava para salvar o jogo, portanto eu sempre estava recomeçando do zero, e quando eu finalmente eu avançava, já era atendido no caixa, o que era paradoxalmente irritante.  


Por fim, o gameboy pifou e o Castelo do Drácula ficou negligenciado por décadas.  Finalmente, recentemente eu cismei de continuar esse jogo no PC alguns dias atrás e finalmente consegui derrotar o bom e velho Vlad. E estou desproporcionalmente feliz e aliviado com esse fato edificante. 





Esta série dos primeiros clássicos jogos está disponível no Steam como "Castlevania Anniversary Collection"

 

O Sombra: Grandes Mestres volume 2

De presente dos dias dos namorados ganhei da minha esposa este belo encadernado do
Sombra, entitulado "O Sombra: Grandes Mestres volume 2" publicado pela Mythos Editora.

Eu tinha lido parte das histórias contidas neste volume na edição "Batman" número 8 de 1988.
Claro, na época eu só comprei por causa dos desenhos do Todd McFarlane, mas de brinde extra tinha
as histórias do Sombra, que só achei parcialmente interessante. Na época eu pensei "quanto blá-blá-blá" e pouca ação.

Agora, posso admirar devidamente a arte estilosa e bizarra do Bill Sienkiewics. O diferencial dele é que
TODO MUNDO é feio, torto ou estilizado, ninguém é poupado. O curioso é que as histórias do Sombra são teoricamente
realistas. O próprio Sombra é só um humano de capa,chapéu e Uzis e seus aliados recrutados são as pessoas mais comuns possíveis. Os vilões, só os típicos vilões do James Bond. As histórias de espionagem e intriga podiam estar em qualquer enlatado policial da TV, mas no traço psicodélico do Bill Sienkiewics, todo mundo fica caricato, digno de um grafite, uma tatuagem ou uma camiseta de show de rock dos anos 80.


 

 

Quem conhece as pérolas escondidas dos quadrinhos? O Sombra sabe!


quinta-feira, 15 de junho de 2023

Gibi do Hulk de 1983 prevendo o uso de Inteligência Artificial

Estava acompanhando a greve dos roteiristas de Hollywood, que estavam protestando, entre várias outras coisas, contra o uso de Inteligência Artificial para a criação de roteiros.

Isso me fez lembrar de uma história que li do "Incrível Hulk", escrita por Bill Mantlo e desenhada por Sal Buscema em 1983. (Incredible HULK 287).

Na história uma artista extra-terrestre chamada Beeret chega em Hollywood, e com a ajuda de um ganancioso produtor local, usa seu computador espacial para criar filmes inteiros sem precisar de desenhistas, roteiristas, atores, cenógrafos, nada. E é claro isso faz com que os roteiristas e produtores comecem a protestar contra essa tecnologia que está tirando o emprego deles.

 


 

O roteirista do Incrível Hulk, Bill Mantlo estava estudando Direito nessa época, por isso não surpreemde que ele estava informado das repercussões da época de não se contratar roteiristas e atores de verdade nas produções de Hollywood.

E de fato, as melhores histórias de ficção científica conseguem prever o futuro com uma precisão sinistra, o que as torna sempre relevantes no mundo real.

 

 

Foi uma lástima a personagem Beeret não ter sido bem aproveitada no Universo Cinematográfico da Marvel, o conhecido MCU. Infelizmente ela foi relegada a simples interesse amoroso do Starlord no filme dos "Guardiões da Galáxia". 

 Enfim, foi uma oportunidade perdida pelo MCU de tratar de um tópico extremamente atual.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Star Trek Picard

 Adorei essa série. Chorei rios!










O esperado retorno de "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração", depois do tépido filme "Nemesis" de 2002 não começou muito bem. Na série "Star Trek Picard"(2020) o ator Patrick Stewart (junto com o produtor Alex Kurtzman) estava muito engajado politicamente e queria fazer críticas à conspirações governamentais inglesas e esse mal-humor vazou para o suposto esperançoso universo futurista de "Jornada nas Estrelas". O resultado não era muito "Jornada nas Estrelas: Picard", parecia mais "Blade Runner: Picard" ou "Akira: Picard".

Mas, com a chegada do produtor Terry Matalas, foi orquestrada uma reunião com todo o resto do elenco original e o resultado final virou uma obra de arte. 

Antes, com estúdio dividido, CBS e Paramount e etc, as séries não podiam aproveitar os elementos dos filmes e vice versa. A regra dos "tem que ser 25 % diferente por causa de direitos autorais", e por isso tivemos discrepância entre designs de naves, uso de músicas e mesmo cenários. Por isso o visual do filme "Star Trek" de 2009 é tão bizarro, sem contar "Star Trek Discovery". Mas agora que está tudo sob o mesmo teto, podemos ver uma nave Constitution com o visual antigo dentro de um seriado novo. 

Sem contar o uso da música maravilhosa de Jerry Goldsmith e Dennis McCarthy na série nova.  Os ouvidos dos fãs de trilhas sonoras agradecem.

Todas as pendências, pontas soltas e vontades dos fãs de longa data foram resolvidas e eu, como trekker de longa data, posso dizer que sim, estou muito satisfeito :)

Que isso sirva de exemplo para TODOS os estúdios lá fora, que insistem em causar, fazer porcarias e desagradar aos fãs, usando propriedades intelectuais e abusando de nostalgia. É só fazer direito que o público volta.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Separando os filmes de Natal para maratonar

 


"Duro de matar" é o clássico filme natalino, e não tem nada mais natalino que a canção "Let it snow" que vem bem merecida no final do filme.

"Batman: O Retorno" também se passa no Natal, e temos a belíssima trilha sonora de Danny Elfman para nos inspirar.

"Rocky IV" é um dos filmes mais inspiradores de todos os tempos, nos ensinando a encontrar nossa força interior para superar os desafios.

"Jornada nas Estrelas: Gerações" também é um belo filme natalino, nos mostrando que o tempo é um companheiro que nos acompanha na Jornada e que somos todos humanos,

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Vendo como George Reeves influenciou John Byrne em seu Superman

 
 
 Ao assistir a um episódio das "Aventuras do Superman" estrelado pelo ator clássico George Reeves em 1952, não pude deixar de lembrar do Superman desenhando pelo John Byrne na minissérie "O Homem de Aço" do seu também clássico reboot nos quadrinhos de 1986.
 
Em ambos os casos, a capa dobrava para frente precisando ser ajustada para trás pelo quesito da elegância. 

Confesso ter apenas um conhecimento raso da série de 1952, sempre tive o filme do Richard Donner de 1978 como a versão definitiva, e pensei que o Superman do John Byrne tivesse inspiração nos filmes do Donner, mas ao ver a série estrelada pelo George Reeves percebo que a versão do Byrne se assemelha muito mais à essa última. Clark Kent não precisava ser um repórter tímido para disfarçar o fato de que ele era o Superman, Na versão do Reeves, ele tinha tanta presença, postura e autoridade como Clark Kent como Supeman! Superman só aparecia na hora de "soltar os cachorros" mas quem era o chefe era o seu alter-ego humano, repórter do Planeta Diário.

Realmente ver o exemplo de adulto, "John Wayne" deixa mais difícil ver outras versões mais recentes do personagem, como por exemplo, em Smallville a qual gostei muito, na época, como série.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Relendo a coleção de gibis

 

 
 
 
Sempre que me perguntam por onde começar a ler quadrinhos de super-heróis eu respondo: "Olha, você tem que LER TUDO desde o começo para entender todas as nuances, épocas, estilos, trocadilhos e piadas internas"  :) 
 
Mas brincadeiras à parte, toda vez que eu vou trocar o plástico dos gibis ou limpar as prateleiras, acabo pegando um gibi pra ler, depois outro e outro. Não tem nada mais terapêutico e relaxante. Existe o momento de caçar o gibi específico que você quer, nas redes, nas livrarias, nos sebos, e também existe o momento de você passar por todo esse tesouro acumulado, desligar a internet e simplesmente aproveitar a leitura como se estivesse em 1938!

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Forgotten Realms (os Reinos Esquecidos) Dungeons and Dragons

Como sempre, acabo chegando no fim da festa em relação a muitas séries. 

Por exemplo, minha obsessão este mês é o cenário de jogos de RPG de "Dungeons and Dragons" conhecida como Forgotten Realms do final dos anos 80. Essa série tinha propaganda em basicamente todos dos gibis da Marvel na época e eu nem sabia do que se tratava.

Recentemente eu li o livro "Azure Bonds" (link para compra do e-book no googlebooks está na foto da capa) que se passa nesse cenário e fiquei encantado. 

E logo fiquei indignado: Como é que deixei passar isso na época? O livro  (a cópia física) devia estar na minha frente na livraria de importados e com certeza esnobei? Eu achava que aquele emaranhado de livros infinitos de fantasia era infinito (e na verdade não era).

 

 E agora acabei  ler os quadrinhos feitos pela DC comics em 1989 e embora não sejam perfeitos, ainda assim são divertidos e profundos. Destaque para a heroína 'Alias" que embora pareça a Sonja, ela é apenas uma lutadora mediana, tendo a esperteza do Bilbo Baggins para se livrar de situações difíceis.



 No final essa experiência toda me lembra...um jogo de RPG!

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Easter egg de "A Feiticeira" na "Saga da Fênix"

Só compartilhando uma curiosidade apontada em dos fóruns de quadrinhos dedicados ao mestre quadrinista John Byrne, conhecido por desenhar a melhor fase dos X-men de todos os tempos, que culminou na clássica história "A Saga da Fênix".

Eu já sabia que Byrne adorava incluir muitos detalhes escondidos em suas HQs, no melhor estilo da revista MAD, e confesso que esse me passou desapercebido na época.

Reparem na casa dos pais da Jean Grey no primeiro quadrinho.
 
É totalmente baseada na casa da Samantha Stephens e seu marido no seriado "Bewitched" dos anos 60, completo com a mobília, escada e porta da cozinha. E agora você sabe que Feiticeiras Imortais existem no universo X-men e você não podia dormir sem saber disso  :) 


Só uma foto da atriz Elizabeth Montgomery e sua gata Zip Zip.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Relendo o mangá Ranma 1/2

Nostalgia anos 90. Relendo umas edições do leve e divertido mangá "Ranma 1/2'. Tanto o quadrinho quando o desenho animado eram hilariantes.

O mangá nos ensina várias coisas, por exemplo, quando você for visitar a China, você deve manter distância das fontes termais enfeitiçadas "Jusenkyo" pois foi assim que o artista marcial Ranma Saotome aprendeu da forma difícil que quando ele se entra em contato com água gelada, ele se transforma em uma moça, enquanto que seu pai se transforma em um Panda! As férias desastradas da família Saotome são apenas o início dos desafios enfrentados por Ranma.

Retornando ao Japão, ele percebe que ficou noivo contra a sua vontade, o que provoca todo tipo de luta contra rivais e pretendentes para a sua recém descoberta noiva.

Essa hilariante comédia kung-fu da autora Rumiko Takahashi não perdoa ninguém e reler essa série de mangá é um bálsamo perfeito para os insanos dias atuais.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Gunsmith Cats mangá











Em meados dos anos 90 eu era um Otaku não praticante. Quero dizer, eu tinha assistido "Mazinger" e "Robotech" (Macross) na TV Argentina, e "Patrulha Estelar" na TV brasileira, sem contar do popular  "Speed Racer", mas era só isso.

Bom, nesta era antes da internet, eu conseguia assistir animes nas convenções de fãs de animação japonesa na biblioteca da Vila Mariana. Lá é que conseguíamos assistir no telão episódios de "Dragonball Z", "RayEarth", "Berserk" e alguns outros, na minha vã ignorância eu achava que isso era *tudo*. Mas quando eu vi o trailer do "US Mangá Corps", disponível no início de alguns VHS de animes, percebi meu ledo engano ao descobrir que existiam centenas de animes as quais nunca ouvi falar. Esses OVAS (animações feitas para ser vendidas em vídeo, não para ser exibidas na TV), eram mais violentos que os animes feitos para serem exibidos nas TVs abertas da época, e várias vezes, muito mais bem feitos.

Entre esses animes de 1995 apresentados no trailer estavam "Riding Bean", sobre as aventuras de um motorista mercenário...

 

... e "GunSmith Cats", (As gatas atiradoras) do mesmo autor Kenichi Sonoda, sobre uma dupla de caçadoras de recompensa de Chicago: Irene "Rally" Vincente sua assistente "Minnie" May Hopkins. Resumindo, elas tem uma loja de armas e passam o tempo caçando mafiosos e capangas por recompensas.


A animação de GunSmith Cats de 1996 teve apenas três episódios, mas deixou a clara impressão de que haveriam mais histórias, visto as referências a eventos ocorridos nos mangás.

Anos depois, consegui encontrar em um livraria algumas edições do mangá traduzido pro inglês pela Dark Horse comics, que abençoada seja, estava traduzindo e adaptando vários títulos tais como "Ah! My Goddess" e "Legend of Mother Sarah".

 


Claro que essa série é um tanto obscura em relação a várias outras mais famosas focadas mais em fantasia ou romance escolar. "Gunsmith Cats" faz parte do nicho policial, com grande foco em investigação, ação que faz homenagem aos seriados enlatados policiais dos anos 70 e 80 como "Starsky e Hutch" ou "Carro Comando", e detalhes técnicos excessivos sobre armas, explicados com minúcias pela heroína Rally.

Então, essa série caiu no meu esquecimento até que recentemente vi no bairro da Liberdade, brilhando no meio de tantas coisas genéricas, um belo calhamaço de 191 páginas encadernado novo lançado pela JBC. Comprei sem pensar duas vezes afinal, não é todo dia que uma lindeza dessas é publicada por aqui. :)