Comprei mais um encadernado vermelho da Salvat, mais conhecida como "Compre tudo o que BYRNE desenhou e ignore o resto".
Parece que o maior hobby do desenhista John Byrne sempre foi revitalizar personagens clássicos, e não esconder os seus defeitos, mas incorporá-los como parte da história.
Depois de trabalhar no reboot do Superman na DC em 1987, o Byrne retornou pra Marvel pra trabalhar em "Namor", antes de retornar pra DC para fazer "Mulher Maravilha" e Novos Deuses.
A primeira coisa que o Byrne fez foi achar uma explicação plausível para os acessos de fúria vilanesca do Namor, que de vez em quando lança seus ataques aos malvados habitantes da superfície. Por ser um híbrido humano e atlante, tanto o excesso e a falta de oxigênio deixam ele doido. E um cientista humano cria uma máquina para filtrar o sangue de Namor, curando ele.
E esse foi o ponto de partida para esse arco que joga o "Namor nos anos 90". Ele usa de vários tesouros perdidos nos oceanos para virar um empresário que luta pela ecologia. Foi um bom começo, mas alguns vilões humanos frouxos vão tirando a energia da história.
Mas um ótimo momento foi quando o Namor usa umas arraias mutantes que absorvem calor para conter uma mancha de óleo em chamas. O Reed Richards quer capturar uma delas para estudá-la em nome da ciência, mas Namor o impede, pois mesmo que o Reed tenha boas intenções, pessoas ruins vão usar o conhecimento dele em nome da ganância. Foi um momento "Jurassic Park" :)
Veredito: Boa leitura, mas não indispensável
sábado, 16 de janeiro de 2016
"Os maiores clássicos do Quarteto Fantástico" (2005)
Depois de ler os encadernados da Salvat do "Quarteto Fantástico" eu reli esses encadernados de 2005 "Os maiores clássicos do Quarteto Fantástico" do John Byrne que saíram na época em 4 edições. Eu considero essas histórias obrigatórias para os fãs de quadrinhos. É uma lástima que a Marvel fez uma bagunça ao vender eles pra Fox e ainda não conseguiu de volta, mas é uma tragédia ver eles dissolvido nos quadrinhos só por que uns executivos chatos da Disney estão contando centavos. :P
Não vou trocar o Quarteto pelos Inumanos.
Não vou trocar o Quarteto pelos Inumanos.
Sherlock Holmes: A Noiva Abominável

Comentário com Spoilers do seriado "Sherlock"
Eu assisti ao episódio/filme de TV/especial do Sherlock Holmes: "A Noiva Abominável" e é excelente.
Esse episódio justifica o Sherlock atual se passar no século 21, (cof cof ..baixo orçamento inicial da série cof cof).
O famoso detetive usa uma técnica chamada "palácios mentais" para poder memorizar e visualizar os casos em um holograma mental. No caso, o Sherlock do século 21 imaginou-se estar no século 19 para resolver um caso sem solução.
MAS, o episódio deixa a indicar que o Sherlock do século 19 é que está usando o palácio imaginário passado no futuro! Então toda a série atual é uma conjectura do sherlock original. aha
E as cenas finais parecem saídas da HQ do Alan Moore "A Liga Extraordinária". O que me faz querer ler mais extrapolações do Alan Moore em relação ao Sherlock Holmes e seu universo.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Star Wars Episódio I - quadrinização do filme (Panini)
Em ano de filme novo de Star Wars tivemos uma fartura sem precedentes de lançamentos de quadrinhos, figuras e modelos de naves. (lembro da época que para se ler Star Wars tinhamos que esperar aparecer de vez em quando na revista do Incrível Hulk
os quadrinhos feitos pela Marvel)
Esta edição pela Panini coleciona a minissérie do Episódio I publicada originalmente pela Dark Horse em 1999.
A arte é do talentoso brasileiro Rodolfo Damaggio, que trabalha em Hollywood desenhando storyboards para diversos filmes, inclusive os prelúdios de Star Wars.
<modo nerd chato on> Embora essa edição seja colorida e perfeita, tem um quê de impessoal. Parece realmente, uma lembrança do filme pela Lucasfilm ao invés de uma HQ ousada da Dark Horse. <modo nerd chato off>
Enfim, não deixa de ser um presente perfeito de si para si, e as letrinhas douradas na lombada quadrada irão te convencer de qualquer jeito e combinam perfeitamente com a coleção da Salvat.
os quadrinhos feitos pela Marvel)
Esta edição pela Panini coleciona a minissérie do Episódio I publicada originalmente pela Dark Horse em 1999.
A arte é do talentoso brasileiro Rodolfo Damaggio, que trabalha em Hollywood desenhando storyboards para diversos filmes, inclusive os prelúdios de Star Wars.
<modo nerd chato on> Embora essa edição seja colorida e perfeita, tem um quê de impessoal. Parece realmente, uma lembrança do filme pela Lucasfilm ao invés de uma HQ ousada da Dark Horse. <modo nerd chato off>
Enfim, não deixa de ser um presente perfeito de si para si, e as letrinhas douradas na lombada quadrada irão te convencer de qualquer jeito e combinam perfeitamente com a coleção da Salvat.
Maratona de filmes do James Bond
Uma mini-maratona casual de filmes do James Bond acabou virando uma maxi-maratona.
Tudo culpa daqueles vídeos no youtube homenageando "GoldenEye" o famoso jogo do Nintendo 64. Como não tenho N64, pelo menos pude baixar uma das continuações, o "World is not Enough" do PS1 pro PSP, que por sinal, também é muito bom.
Isso me levou a assistir o filme, que me levou a assistir aos outros dois filmes do Pierce Brosman, divertidíssimos por sinal.
Depois outro dia fui na Saraiva, e encontrei o Bluray do filme dos anos 60, "Goldfinger", com o Sean Connery. Nossa, fazia 20 anos que não via esse filme, o VHS tá com os meus pais! acabei comprando.
Alguns dias depois, tentei instalar o jogo Uncharted do PS3, mas ele não rodou, problema de incompatibilidade de um driver sei lá o quê. Fui trocar com meu amigo que vende jogos usados e o que eu encontro: "Quantum of Solace" do PS3. Peguei na hora! Adeus "Uncharted", já joguei o primeiro, estava com preguiça de jogar o segundo mesmo.
Gah, que jogo ótimo, gráficos perfeitos. Nem sou muito fã de jogos de tiro em primeira pessoa, mas esse me convenceu do contrário.
Depois voltei aos filmes, fui assistindo um por um. E fui percebendo o quanto o James Bond influenciou o Batman e o Superman dos desenhos animados do Bruce Timm nos anos 90.
Uma delas é o vilão Blofeld, interpretado por Telly Savalas, com certeza ele é a inspiração para o Lex Luthor da série animada do Superman.
Nos filmes do 007, o inventor da divisão "Q" entrega todas as armas para o James Bond que não precisa inventar nada.
Nos filmes do Batman do Nolan, o Lucius Fox entrega todas as armas para o Bruce Wayne que não precisa inventar nada. :)
Outra cena interessante, foi a do "007: Licença para matar", de 1989, uma das melhores cenas é uma em que um helicóptero pesca um avião em pleno vôo, cena que com certeza inspirou o Nolan na cena em que um avião pesca o outro em "Dark Knight Rises".
Os anos 60 eram a era da psicodelia, você via isso na capa dos discos dos Beatles, nas intros do James Bond e nos quadrinhos do Nick Fury desenhados pelo mestre Steranko, e dá-lhe imagens hipnóticas!
Tudo culpa daqueles vídeos no youtube homenageando "GoldenEye" o famoso jogo do Nintendo 64. Como não tenho N64, pelo menos pude baixar uma das continuações, o "World is not Enough" do PS1 pro PSP, que por sinal, também é muito bom.
Isso me levou a assistir o filme, que me levou a assistir aos outros dois filmes do Pierce Brosman, divertidíssimos por sinal.
Depois outro dia fui na Saraiva, e encontrei o Bluray do filme dos anos 60, "Goldfinger", com o Sean Connery. Nossa, fazia 20 anos que não via esse filme, o VHS tá com os meus pais! acabei comprando.
Alguns dias depois, tentei instalar o jogo Uncharted do PS3, mas ele não rodou, problema de incompatibilidade de um driver sei lá o quê. Fui trocar com meu amigo que vende jogos usados e o que eu encontro: "Quantum of Solace" do PS3. Peguei na hora! Adeus "Uncharted", já joguei o primeiro, estava com preguiça de jogar o segundo mesmo.
Gah, que jogo ótimo, gráficos perfeitos. Nem sou muito fã de jogos de tiro em primeira pessoa, mas esse me convenceu do contrário.
Depois voltei aos filmes, fui assistindo um por um. E fui percebendo o quanto o James Bond influenciou o Batman e o Superman dos desenhos animados do Bruce Timm nos anos 90.
Uma delas é o vilão Blofeld, interpretado por Telly Savalas, com certeza ele é a inspiração para o Lex Luthor da série animada do Superman.
Nos filmes do 007, o inventor da divisão "Q" entrega todas as armas para o James Bond que não precisa inventar nada.
Nos filmes do Batman do Nolan, o Lucius Fox entrega todas as armas para o Bruce Wayne que não precisa inventar nada. :)
Outra cena interessante, foi a do "007: Licença para matar", de 1989, uma das melhores cenas é uma em que um helicóptero pesca um avião em pleno vôo, cena que com certeza inspirou o Nolan na cena em que um avião pesca o outro em "Dark Knight Rises".
Os anos 60 eram a era da psicodelia, você via isso na capa dos discos dos Beatles, nas intros do James Bond e nos quadrinhos do Nick Fury desenhados pelo mestre Steranko, e dá-lhe imagens hipnóticas!
Bom, é por enquanto é só :)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Guerra Civil
Saudações aos nobres colegas foristas,
Venho esta noite compartilhar mais este tesouro adquirido na banca.
Eu já tinha algumas edições de "Guerra Civil", e algumas edições dos Novos Vingadores mostrando os paralelos da história. A história da Jessica Drew, do Luke Cage e assim por diante.
Mas não pude deixar de passar a oportunidade ao ver essa jóia na banca. As outras edições da coleção de "Graphic Novels" da Marvel eu deixei passar pois já tinha nos formatos avulsos, mas essa edição de capa dura está linda demais.
A história todo mundo conhece. Mas ainda acho muito forçado alguns elementos. O Reed Richards jamais iria ser parte do lado do registro.
Ele mais parecia o Data de Star Trek, ou alguém com síndrome de Asperger. O Grant Morrison trolou ele naquela história "1234" e o Mark Millar foi na onda, sem fazer a sua lição de casa.
Fora que o Stark esmurrando o Capitão América foi totalmente imperdoável. Ele mereceu o coice que o Thor deu nele alguns meses depois.
Enfim, tirando o dano nas relações dos personagens pelo menos essa história deu pano pra manga para muitas histórias que aconteceram depois.
Foi o REVAMP que a Marvel precisava. Pena que a DC não aprendeu com isso. Qualquer pânico ela dá REBOOT, zerando as histórias, quando a palavra mágica é REVAMP, que é dar um fôlego pras histórias existentes.
Pronto, tagalerei :)
Venho esta noite compartilhar mais este tesouro adquirido na banca.
Eu já tinha algumas edições de "Guerra Civil", e algumas edições dos Novos Vingadores mostrando os paralelos da história. A história da Jessica Drew, do Luke Cage e assim por diante.
Mas não pude deixar de passar a oportunidade ao ver essa jóia na banca. As outras edições da coleção de "Graphic Novels" da Marvel eu deixei passar pois já tinha nos formatos avulsos, mas essa edição de capa dura está linda demais.
A história todo mundo conhece. Mas ainda acho muito forçado alguns elementos. O Reed Richards jamais iria ser parte do lado do registro.
Ele mais parecia o Data de Star Trek, ou alguém com síndrome de Asperger. O Grant Morrison trolou ele naquela história "1234" e o Mark Millar foi na onda, sem fazer a sua lição de casa.
Fora que o Stark esmurrando o Capitão América foi totalmente imperdoável. Ele mereceu o coice que o Thor deu nele alguns meses depois.
Enfim, tirando o dano nas relações dos personagens pelo menos essa história deu pano pra manga para muitas histórias que aconteceram depois.
Foi o REVAMP que a Marvel precisava. Pena que a DC não aprendeu com isso. Qualquer pânico ela dá REBOOT, zerando as histórias, quando a palavra mágica é REVAMP, que é dar um fôlego pras histórias existentes.
Pronto, tagalerei :)
Revendo os filmes do Batman em Blu-Ray
Revendo os filmes do Batman em Blu-Ray
Em 1989, o filme do Tim Burton foi lançado com uma campanha de marketing absurda. Aqui em São Paulo tinha os outdoors em todo lado com o símbolo do morcego. E nas lojas de discos, tinhamos o disco da trilha sonora orquestrada do Danny Elfman, o disco do Prince, e a trilha do seriado dos anos 60, sendo relançado, aproveitando o ensejo.
Então, o disco de vinil eu comprei todo feliz, e escutava direto na minha vitrola no apartamento dos meus pais, uma sinfonia morceguística para tormento dos meus vizinhos do prédio. Uma pobre empregada uma vez foi a janela reclamar “para com essa música chaaaata!”.
Não podia fazer nada, era o tema orquestrado do Batman, lamento por ser música do Roberto Carlos.
Enfim, flashforward uns 25 anos e vou colocar o Blu-Ray do filme do Tim Burton para ver. É um momento solene. Tal como assistir “Caçadores da Arca Perdida” ou o primeiro “Star Wars”.
O filme em si é o mesmo, mas é bem menos embaçado que a versão de DVD, que não melhorou muito da versão em VHS. E depois de ter tantos filmes “tranquilos” do James Bond, estava acostumado com um filme “FILME”, que leva seu tempo para apresentar os personagens antes da ação começar. Ri muito na cena em que aparecia um retrato falado do Batman, que era um desenho original do Bob Kane.
Resumindo: Escutar a música “Descent into Mistery” na cena do Batmóvel justifica o filme inteiro.
Em 1989, o filme do Tim Burton foi lançado com uma campanha de marketing absurda. Aqui em São Paulo tinha os outdoors em todo lado com o símbolo do morcego. E nas lojas de discos, tinhamos o disco da trilha sonora orquestrada do Danny Elfman, o disco do Prince, e a trilha do seriado dos anos 60, sendo relançado, aproveitando o ensejo.
Então, o disco de vinil eu comprei todo feliz, e escutava direto na minha vitrola no apartamento dos meus pais, uma sinfonia morceguística para tormento dos meus vizinhos do prédio. Uma pobre empregada uma vez foi a janela reclamar “para com essa música chaaaata!”.
Não podia fazer nada, era o tema orquestrado do Batman, lamento por ser música do Roberto Carlos.
Enfim, flashforward uns 25 anos e vou colocar o Blu-Ray do filme do Tim Burton para ver. É um momento solene. Tal como assistir “Caçadores da Arca Perdida” ou o primeiro “Star Wars”.
O filme em si é o mesmo, mas é bem menos embaçado que a versão de DVD, que não melhorou muito da versão em VHS. E depois de ter tantos filmes “tranquilos” do James Bond, estava acostumado com um filme “FILME”, que leva seu tempo para apresentar os personagens antes da ação começar. Ri muito na cena em que aparecia um retrato falado do Batman, que era um desenho original do Bob Kane.
Resumindo: Escutar a música “Descent into Mistery” na cena do Batmóvel justifica o filme inteiro.
Planetary - Os Arqueólogos do Impossível
Outro dia finalmente comprei na banca o quarto encadernado de PLANETARY, os "Arqueólogos do Impossível"
Realmente uma obra prima do escritor Warren Ellis e o desenhista John Cassaday.
Mas, como o Warren Ellis já tinha confessado, ele odeia super-heróis pois na opinião dele, eles sabotaram o gênero dos quadrinhos de ficção científica, e a rixa dele é principalmente com o Quarteto Fantástico.
o Quarteto Fantástico já tinha sido sacaneado pelo Warren Ellis na sua obra distópica "Ruínas". na qual todo o universo Marvel deu errado, uma visão espelhada da minissérie "Marvels".
Em "Planetary', uma versão análoga do Quarteto Fantástico é a vilã da história, chamada de "Os Quatro".
A trolagem é tanta que chega a ser hilária. Sorte dos heróis que caem nas graças do Warren Ellis.
Depois a Marvel contratou o próprio Warren Ellis para escrever o "Quarteto Fantástico Ultimate",eu ainda não li, mas agora estou curioso pra ver o que ele aprontou dessa vez, se ele fez uma
homenagem ou se destruiu de vez o Quarteto. ;P
Realmente uma obra prima do escritor Warren Ellis e o desenhista John Cassaday.
Mas, como o Warren Ellis já tinha confessado, ele odeia super-heróis pois na opinião dele, eles sabotaram o gênero dos quadrinhos de ficção científica, e a rixa dele é principalmente com o Quarteto Fantástico.
o Quarteto Fantástico já tinha sido sacaneado pelo Warren Ellis na sua obra distópica "Ruínas". na qual todo o universo Marvel deu errado, uma visão espelhada da minissérie "Marvels".
Em "Planetary', uma versão análoga do Quarteto Fantástico é a vilã da história, chamada de "Os Quatro".
A trolagem é tanta que chega a ser hilária. Sorte dos heróis que caem nas graças do Warren Ellis.
Depois a Marvel contratou o próprio Warren Ellis para escrever o "Quarteto Fantástico Ultimate",eu ainda não li, mas agora estou curioso pra ver o que ele aprontou dessa vez, se ele fez uma
homenagem ou se destruiu de vez o Quarteto. ;P
Quarteto Fantástico - O Fim (Salvat)
Hora de falar sobre esse encadernado da Salvat.
Em primeiro lugar, essa coleção Salvat tá linda demais. Tava com o pé atrás, mas vale totalmente o preço para ter esses encadernados com capa dura e papel sensacional.
Bom, agora falando do Alan Davis. A arte dele é maravilhosa, desde a época do Batman:Ano 3, Excalibur e do ClanDestino.Tudo o que ele faz tem o selo "isso é oficial". Assim como o Jack Kirby, Sal Buscema John Byrne e o Frank Miller, "tá valendo".
O Alan Davis trabalhou pouco no quarteto, em relação à outros, mas ele fez 3 edições sensacionais seguindo "Heróis Renascem", "Heróis Retornam" na qual o Quarteto vai para Paris.
Agora, nesta série "O FIM", o Alan Davis conta o que poderia ser "A última história" do Quarteto Fantástico. novamente a arte está maravilhosa, ainda que superpovoada. Por pouco não vira "Inumanos: o fim".
Como o Alan Davis é um santo, e não um Millar o um Ennis ou Ellis, é claro que temos uma história positivista e que de final não tem nada. :)
Em primeiro lugar, essa coleção Salvat tá linda demais. Tava com o pé atrás, mas vale totalmente o preço para ter esses encadernados com capa dura e papel sensacional.
Bom, agora falando do Alan Davis. A arte dele é maravilhosa, desde a época do Batman:Ano 3, Excalibur e do ClanDestino.Tudo o que ele faz tem o selo "isso é oficial". Assim como o Jack Kirby, Sal Buscema John Byrne e o Frank Miller, "tá valendo".
O Alan Davis trabalhou pouco no quarteto, em relação à outros, mas ele fez 3 edições sensacionais seguindo "Heróis Renascem", "Heróis Retornam" na qual o Quarteto vai para Paris.
Agora, nesta série "O FIM", o Alan Davis conta o que poderia ser "A última história" do Quarteto Fantástico. novamente a arte está maravilhosa, ainda que superpovoada. Por pouco não vira "Inumanos: o fim".
Como o Alan Davis é um santo, e não um Millar o um Ennis ou Ellis, é claro que temos uma história positivista e que de final não tem nada. :)
Os maiores clássicos dos Vingadores - A Busca pelo Visão
Vamos falar de um assunto polêmico: Os famigerados "Vingadores da Costa Oeste".(1989)
Usando o restolho dos Vingadores da costa leste, Gavião Arqueiro, Tigresa, Hank Pym, Agente Americano e Wonder Man, o desenhista John Byrne usa essa trupe para ficar à vontade com suas bizarrices da Quinta Dimensão.
Primeiro o coitado do andróide (sintozóide) Visão é desmontado e perde sua humanidade em uma história tensa na qual você sente que tudo tá dando errado. Coitada da Wanda, novamente
sofrendo em tempo real, e ninguém sabendo ajudá-la, ou seja que essa história é uma origem a "Avengers Disassembled" (Vingadores a Queda), que veio uns 15 anos depois
Como alívio cômico tempos os Vingadores Centrais e o Agente Americano achando que pode dar ordens.
Usando o restolho dos Vingadores da costa leste, Gavião Arqueiro, Tigresa, Hank Pym, Agente Americano e Wonder Man, o desenhista John Byrne usa essa trupe para ficar à vontade com suas bizarrices da Quinta Dimensão.
Primeiro o coitado do andróide (sintozóide) Visão é desmontado e perde sua humanidade em uma história tensa na qual você sente que tudo tá dando errado. Coitada da Wanda, novamente
sofrendo em tempo real, e ninguém sabendo ajudá-la, ou seja que essa história é uma origem a "Avengers Disassembled" (Vingadores a Queda), que veio uns 15 anos depois
Como alívio cômico tempos os Vingadores Centrais e o Agente Americano achando que pode dar ordens.
Batman: Silêncio (Hush 2003)
Amo a série "Hush"(Batman:Silêncio)(2003), Jeph Loeb e Jim Lee fizeram um´revamp/evento fantástico com o Batman, introduzindo a Arlequina nos quadrinhos, com a arte espetacular e roteiro "Massa véio" que é pura festa.
Basicamente a história é "Batman VS Todo mundo", com o típico mistério "quem é o culpado
E ultimamente, vemos bastante daquela imagem do Batman esmurrando o Superman com o anel de Kryptonita, sem armadura nem nada. Aquilo foi de cair o queixo de qualquer fã.
No Brasil a série foi lançada em partes, mas depois tivemos os encadernados.
Na mesma época, lançaram uma série de action figures com a Caçadora, Hera Venenosa, Superman, Charada, Silêncio,
Batman, Alfred,Comissário Gordon, Ra´s Al Ghul, Espantalho, Asa Noturna, e outros.
Outro fato que gostei foi que o jogo "Arkham Asylum" é basicamente "Hush" em forma de jogo.
Basicamente a história é "Batman VS Todo mundo", com o típico mistério "quem é o culpado
E ultimamente, vemos bastante daquela imagem do Batman esmurrando o Superman com o anel de Kryptonita, sem armadura nem nada. Aquilo foi de cair o queixo de qualquer fã.
No Brasil a série foi lançada em partes, mas depois tivemos os encadernados.
Na mesma época, lançaram uma série de action figures com a Caçadora, Hera Venenosa, Superman, Charada, Silêncio,
Batman, Alfred,Comissário Gordon, Ra´s Al Ghul, Espantalho, Asa Noturna, e outros.
Outro fato que gostei foi que o jogo "Arkham Asylum" é basicamente "Hush" em forma de jogo.
Batman 66
Pra provar que não sou um saudosista que só fica postando coisa dos anos 60, estou postando algo recente, ahem feito recentemente, MAS que remete aos anos 60. Uma edição especial em quadrinhos baseada no seriado clássico do Batman.
Digam o que quizer do Frank Miller, mas foi esse seriado camp que foi reprisado sem parar por 50 anos, que fez todo mundo conhecer o Batman. Reprises fazem milagres, (o Chapolin e a Lagoa Azul que o digam).
Em 2005, o desenhista Mike Allred, que ficou conhecido com seu personagem MADMAN, e com seu período maluco em X-Force, fez uma história nova do Batman situada nos anos 60.(BATMAN SOLO) Acredito que foi esse o estopim para fazerem anos depois, essa série nova, que inclusive tem a capa do Mike Allred.
Então, se você estiver de bom humor, compre essa edição que você vai dar muitas risadas. A edição é tudo o que o diretor Joel Schumacher queria fazer no seu filme "Batman e Robin", um episódio dos anos 60, só que orçamento milionário. É isso, as histórias não são "realistas" como se fossem quadrinização de episódio (a não ser uma) mas sim histórias mais espalhafatosas,com direito a perseguição de carro e avião, e alucinações psicodélicas. E as tiradas e as frases prontas estão por toda a parte. É como diriam os roteiristas "uma paródia afeiçoada".
Divirtam-se e comprem uma cópia extra pras vovós :)
Digam o que quizer do Frank Miller, mas foi esse seriado camp que foi reprisado sem parar por 50 anos, que fez todo mundo conhecer o Batman. Reprises fazem milagres, (o Chapolin e a Lagoa Azul que o digam).
Em 2005, o desenhista Mike Allred, que ficou conhecido com seu personagem MADMAN, e com seu período maluco em X-Force, fez uma história nova do Batman situada nos anos 60.(BATMAN SOLO) Acredito que foi esse o estopim para fazerem anos depois, essa série nova, que inclusive tem a capa do Mike Allred.
Então, se você estiver de bom humor, compre essa edição que você vai dar muitas risadas. A edição é tudo o que o diretor Joel Schumacher queria fazer no seu filme "Batman e Robin", um episódio dos anos 60, só que orçamento milionário. É isso, as histórias não são "realistas" como se fossem quadrinização de episódio (a não ser uma) mas sim histórias mais espalhafatosas,com direito a perseguição de carro e avião, e alucinações psicodélicas. E as tiradas e as frases prontas estão por toda a parte. É como diriam os roteiristas "uma paródia afeiçoada".
Divirtam-se e comprem uma cópia extra pras vovós :)
Dr.Estranho e Dr.Destino: Triunfo e Tormento - Graphic Novel
Uma Graphic Novel monumental do Dr.Estranho é Dr.Estranho/Dr.Destino: Triunfo e Tormento"
Ao participar de um evento para ver quem é o Mago Supremo, o Dr.Estranho se vê forçado a conceder um desejo ao vilão Dr.Destino. Ele se recusa a ajudá-lo no começo, pensando que o Dr.Destino quer conquistar o mundo, mas muda de idéia ao ver que o Victor Von Destino quer é ajudar a sua mãe cigana, condenada ao inferno. Para isso, os dois tem que descer ao inferno literalmente enfrentar o Mefisto em pessoa, e os dois tem que usar toda a astúcia para enganar o capeta na casa dele.
Enfim, outra obra prima do roteirista Roger Stern com arte estonteante do Mike Mignola, que depois ficou encasquetado com demônios e criou o Hellboy.
Ao participar de um evento para ver quem é o Mago Supremo, o Dr.Estranho se vê forçado a conceder um desejo ao vilão Dr.Destino. Ele se recusa a ajudá-lo no começo, pensando que o Dr.Destino quer conquistar o mundo, mas muda de idéia ao ver que o Victor Von Destino quer é ajudar a sua mãe cigana, condenada ao inferno. Para isso, os dois tem que descer ao inferno literalmente enfrentar o Mefisto em pessoa, e os dois tem que usar toda a astúcia para enganar o capeta na casa dele.
Enfim, outra obra prima do roteirista Roger Stern com arte estonteante do Mike Mignola, que depois ficou encasquetado com demônios e criou o Hellboy.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge - Novelização

Como todo fã de quadrinhos de heróis, estamos aproveitando a abundância de quadrinhos avulsos, encadernados e novelização de filmes de super-heróis, os quais tenho pelo menos uma dúzia.
Um dos livros que mais gostei recentemente foi a novelização do terceiro filme do Batman do Nolan, o gigantesco "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", que comprei na livraria Saraiva.
Confesso que na primeira vez que vi o filme, fiquei perdido com toda a logística do complicado plano do vilão Bane "hein, o que ele disse?" "o que ele falou sobre GPS"? e todos os detalhes técnicos da história. Mas enfim, no livro, todo o procedimento é explicado com detalhes, aliás, como praticamente em toda novelização,
vários aparentes absurdos são explicados à contento.
As vezes o editor do filme corta longas cenas de diálogos que fazem o filme ficar sem sentido sem eles, mas claro, ele preferem deletar para colocar as explosões necessárias e cada 20 minutos.
Na novelização, todo diálogo deletado é aproveitado e elaborado, e você pode ter na mente o seu filme de seis horas. :)
Clássicos Guerra nas Estrelas
Comprei hoje na livraria Cultura do shopping Iguatemi o primeiro fascículo das histórias em quadrinhos de "Guerra nas Estrelas" publicadas pela Marvel nos anos 70 e 80.
Então, querendo ou não, aqui vai o meu comentário.
Até então, só tinha lido mesmo as HQs de Star Wars desenhadas pelo celestial artista Al Williamson, cujos desenhos a nanquim lembram os álbuns de Flash Gordon e Tarzan.
Então, essas HQs iniciais não eram desenhadas pelo Al Williamson, e sim pelo desenhista da Marvel Howard Chaykin, que eu conheço por desenhar o Sombra.
Essa descoberta chocante me fez soltar um impropério ao ver essa arte...torta (primeira impressão). Borrada e feita as pressas no pior estilo Marvel feito as pressas. Bom, não posso esquecer que essa HQ foi feita 40 anos atrás, e é quase um privilégio poder ver essa encadernação de luxo. Como não vi na época, não senti nostalgia ou algo assim.
Mas enfim, depois eu li que o desenhista não tinha o filme a disposição, e além disso, tinha um roteiro não finalizado, o que ele tinha que completar do jeito que podia. Sim, não ficou fiel cena por cena, e as naves ficaram um garrancho, mas mesmo assim, dá para se notar o entusiasmo na história.
No final, o nerd chato dentro da minha cabeça calou a boca e eu pude ler a história e me divertir mesmo assim.
Se vou colecionar? Ah com certeza :)
PS: outra coisa, nessa HQ tem a comprovação definitiva de que Han Solo sim atirou primeiro no Greedo. tava no roteiro :)
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